5 e 6 de Junho 2009
Boas!
Antes de começar queria explicar que na sexta não deu para escrever. Então o dia começou como de costume ás 6.40, fiz a barba desta vez e peguei o ôni para o Eco Resort. Como a taxa de ocupação do Hotel tem andado baixa o pessoal de lazer, da parte da manhã não tem muito para fazer, a não ser tratar da decoração do São João e animar alguns hóspedes que por ali estão. Eu costumo ter outras coisas a tratar! No entanto desta vez fiquei pelo Tatuoca (espaço de bem-estar, e funciona como sede do E&L) a fazer umas bandeirinhas até por volta das 10.30, quando fui chamado a intervir na área de hóspedes (neste caso na piscina). E lá fui eu descalço, colete amarelo e bola na mão. Dai a uns minutos lá estava eu, o hip-hop, o miudinho e o Jazz a jogar volei aquático com uns hóspedes. Entretanto começou a chover torrencialmente mas não nos perturbou muito. Mais tarde ás 11.30 participei numa aula de hidro-ginástica. Da parte da tarde andei dum lado para o outro a ultimar alguns assuntos, nomeadamente do São João. Por volta das 17 fui com um hóspede e com o Diego (team E&L e adepto ferrenho do Santacruz que tem a melhor torcida do Nordeste e que em 3 anos desceu 3 divisões) dar uns remates na bola para o campo de futebol relvado. No final fui jantar qualquer coisa rápido, porque como tinha combinado com o Sr. João da Pousada, era dia de mudança para a casa que aluguei á Marli. Depois das mudanças voltei para o Resort, onde depois de passar algum tempo na Web, fui assistir e gravar o Show de danças culturais apresentado pelos meus colegas da team E&L. Pelas 23.40 o ôni trouxe-me de volta a casa, e logo que pude adormeci pois a alvorada era bem cedinho.
Dia 6
4.20am, acordei, tomei o primeiro banho com água quente, não fiz a barba e saí bem cedo para apanhar o autocarro para a cidade do Cabo. Aqui começa uma aventura bem divertida. Pois é que o bus, além de não ser grande coisa viaja por caminhos inimagináveis para um autocarro normal. Buracos e mais buracos, até faz doer as costas. Quando cheguei ao Cabo fui até à pastelaria da esquina tomar um cafezinho e um pastel, e dirigi-me para a frente da Caixa Económica, onde tinha combinado com o sargento Souto (que trabalha numa área aqui próxima do Resort e contribui para o bom funcionamento dos passeios ecológicos) para pegar uma carona. Às 6 em ponto lá estava ele. Ainda esperamos um pouquinho pelo Château que também veio connosco. Passada quase uma hora de viajem lá chegamos a meio destino, isto porque nos encontramos com o resto do pessoal que ia jogar paint-ball numa bomba de gasolina para petiscar qualquer coisa. Então o pequeno-almoço foi carne de boi guisada, acompanhada por um tipo de raiz de árvore cozida (muito boa mesmo, e ri em fibra) e por uma espécie de farinha de milho mito grossa, que também era muito saborosa.
Partimos então todos juntos, até á fazenda do Sr. Altamiro, aí uns 6 km por um caminho ainda pior que o que o bus fez de manhã. Mas lá chegámos depois de ter passado por bois que ali andavam e de autenticas piscinas de lama que com alguma dificuldade os carritos passaram. O Sr. Altamiro recebeu-nos á entrada. Depois mostro fotos da fazenda para não entrar em grandes detalhes, resta apenas dizer que tem cavalos, piscina, papagaios, cães, perus e todo tipo de animal de fazenda possível e imaginário.
O cenário parecia aquele de novela brasileira mesmo. Depois de uma prolongada espera por alguns elementos atrasados do team, incluindo um director, lá partimos para a actividade. Não sem antes parar numa vizinha para beber uma cervejinha.
Depois começamos aos tiros uns aos outros. Foi engraçado, mas não é coisa que me entusiasme muito. Por volta das 13h eu e o Souto, partimos para o Recife onde tinha um campeonato de fute-volei a decorrer na praia. Local onde conheci alguns dos seus amigos incluindo o Guarda-redes do Guimarães, o Nilson. É simpático e pareceu humilde e interessado. No meio da conversa perguntei-lhe pelo Cajuda, e quando é que ia para o Benfica. Enfim… Passamos um tempinho por ali e mais tarde o Souto levou-me ao Shopping Recife para ver se comprava um cartão para o Telemóvel, é que numa semana com apenas umas 6 chamadas lá se foram 50€. Mas infelizmente não consegui. Voltei então para o Cabo com o Souto, onde peguei mais uma vez o sinistro autocarro que desta feita teve a agravante de levar no interior 2 bebedolas que não se calaram a viagem toda. Ainda assim admira-me não terem vomitado o ôni todo com tanto solavanco.
Cheguei finalmente a casa onde tinha á minha espera a família adoptiva. As duas filhas da Marli. Uma delas tem duas meninas pequeninas. E a mãe da Marli, a avó tem 92 anos e é só rir com ela. Só pensa em casar de novo e está sempre a tagarelar. Haja energia.
E assim foi o dia, e como devem compreender estou a morrer de sono, portanto vou dormir na esperança que amanhã acorde mais inspirado
Boa Noite!
André Gamelas
Boas!
Antes de começar queria explicar que na sexta não deu para escrever. Então o dia começou como de costume ás 6.40, fiz a barba desta vez e peguei o ôni para o Eco Resort. Como a taxa de ocupação do Hotel tem andado baixa o pessoal de lazer, da parte da manhã não tem muito para fazer, a não ser tratar da decoração do São João e animar alguns hóspedes que por ali estão. Eu costumo ter outras coisas a tratar! No entanto desta vez fiquei pelo Tatuoca (espaço de bem-estar, e funciona como sede do E&L) a fazer umas bandeirinhas até por volta das 10.30, quando fui chamado a intervir na área de hóspedes (neste caso na piscina). E lá fui eu descalço, colete amarelo e bola na mão. Dai a uns minutos lá estava eu, o hip-hop, o miudinho e o Jazz a jogar volei aquático com uns hóspedes. Entretanto começou a chover torrencialmente mas não nos perturbou muito. Mais tarde ás 11.30 participei numa aula de hidro-ginástica. Da parte da tarde andei dum lado para o outro a ultimar alguns assuntos, nomeadamente do São João. Por volta das 17 fui com um hóspede e com o Diego (team E&L e adepto ferrenho do Santacruz que tem a melhor torcida do Nordeste e que em 3 anos desceu 3 divisões) dar uns remates na bola para o campo de futebol relvado. No final fui jantar qualquer coisa rápido, porque como tinha combinado com o Sr. João da Pousada, era dia de mudança para a casa que aluguei á Marli. Depois das mudanças voltei para o Resort, onde depois de passar algum tempo na Web, fui assistir e gravar o Show de danças culturais apresentado pelos meus colegas da team E&L. Pelas 23.40 o ôni trouxe-me de volta a casa, e logo que pude adormeci pois a alvorada era bem cedinho.
Dia 6
4.20am, acordei, tomei o primeiro banho com água quente, não fiz a barba e saí bem cedo para apanhar o autocarro para a cidade do Cabo. Aqui começa uma aventura bem divertida. Pois é que o bus, além de não ser grande coisa viaja por caminhos inimagináveis para um autocarro normal. Buracos e mais buracos, até faz doer as costas. Quando cheguei ao Cabo fui até à pastelaria da esquina tomar um cafezinho e um pastel, e dirigi-me para a frente da Caixa Económica, onde tinha combinado com o sargento Souto (que trabalha numa área aqui próxima do Resort e contribui para o bom funcionamento dos passeios ecológicos) para pegar uma carona. Às 6 em ponto lá estava ele. Ainda esperamos um pouquinho pelo Château que também veio connosco. Passada quase uma hora de viajem lá chegamos a meio destino, isto porque nos encontramos com o resto do pessoal que ia jogar paint-ball numa bomba de gasolina para petiscar qualquer coisa. Então o pequeno-almoço foi carne de boi guisada, acompanhada por um tipo de raiz de árvore cozida (muito boa mesmo, e ri em fibra) e por uma espécie de farinha de milho mito grossa, que também era muito saborosa.
Partimos então todos juntos, até á fazenda do Sr. Altamiro, aí uns 6 km por um caminho ainda pior que o que o bus fez de manhã. Mas lá chegámos depois de ter passado por bois que ali andavam e de autenticas piscinas de lama que com alguma dificuldade os carritos passaram. O Sr. Altamiro recebeu-nos á entrada. Depois mostro fotos da fazenda para não entrar em grandes detalhes, resta apenas dizer que tem cavalos, piscina, papagaios, cães, perus e todo tipo de animal de fazenda possível e imaginário.
O cenário parecia aquele de novela brasileira mesmo. Depois de uma prolongada espera por alguns elementos atrasados do team, incluindo um director, lá partimos para a actividade. Não sem antes parar numa vizinha para beber uma cervejinha.
Depois começamos aos tiros uns aos outros. Foi engraçado, mas não é coisa que me entusiasme muito. Por volta das 13h eu e o Souto, partimos para o Recife onde tinha um campeonato de fute-volei a decorrer na praia. Local onde conheci alguns dos seus amigos incluindo o Guarda-redes do Guimarães, o Nilson. É simpático e pareceu humilde e interessado. No meio da conversa perguntei-lhe pelo Cajuda, e quando é que ia para o Benfica. Enfim… Passamos um tempinho por ali e mais tarde o Souto levou-me ao Shopping Recife para ver se comprava um cartão para o Telemóvel, é que numa semana com apenas umas 6 chamadas lá se foram 50€. Mas infelizmente não consegui. Voltei então para o Cabo com o Souto, onde peguei mais uma vez o sinistro autocarro que desta feita teve a agravante de levar no interior 2 bebedolas que não se calaram a viagem toda. Ainda assim admira-me não terem vomitado o ôni todo com tanto solavanco.
Cheguei finalmente a casa onde tinha á minha espera a família adoptiva. As duas filhas da Marli. Uma delas tem duas meninas pequeninas. E a mãe da Marli, a avó tem 92 anos e é só rir com ela. Só pensa em casar de novo e está sempre a tagarelar. Haja energia.
E assim foi o dia, e como devem compreender estou a morrer de sono, portanto vou dormir na esperança que amanhã acorde mais inspirado
Boa Noite!
André Gamelas
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